quarta-feira, 9 de junho de 2010

A CIDADE SEM DIVÓRCIO


O amigo Daniel Garcia, da Pastoral Familiar de Ubiratã, nos mandou 2 textos muito interessantes. Um deles reproduzimos aqui e o outro quem quizer ler está nos comentários da postagem: "Encontro no decanato de Juranda". Muito obrigado, Daniel. Todos aqueles que quizerem nos mandar textos, noticias ou qualquer outro artigo para ser postado no blog, fiquem a vontade.Segue o texto:

"Em Síroki Brieg, com 13.000 fieis, não há um único caso de divórcio. Não se recorda que alguma família tenha sido desfeita. Será que a Herzegovina goza de um favor excepcional do céu? Existe algum truque mágico contra o demônio da divisão?
A resposta é muito simples! Durante séculos, sob o domínio turco e depois comunista, os Croatas sofreram cruelmente na defesa da fé cristã.
Eles sabem por experiência que a Salvação lhes vem da cruz de Cristo, não dos projetos de desarmamento, da ajuda humanitária ou dos tratados de paz, embora, por vezes, estas realidades tragam alguns benefícios. A fonte da Salvação é a cruz de Cristo!
Estas pessoas têm sabedoria. Não se deixam enganar quando se trata da vida ou da morte. Por isso elas ligaram indissociavelmente o casamento á Cruz de Cristo. Fundaram o casamento, que dá a vida humana, sobre a Cruz que dá a vida divina. A tradição Croata do casamento é tão bela que começa ser imitada na Europa e na América!
Quando um jovem casal se prepara para o casamento, não se diz que encontrou a pessoa ideal. O Padre diz: “Você encontrou sua cruz, e é uma cruz para amar, uma cruz para carregar, uma cruz que você não deve rejeitar, mas amar”.
Quando os noivos se dirigem para a igreja, levam consigo um crucifixo. Este crucifixo é abençoado pelo padre e durante a troca de compromissos, reveste-se de central importância. De fato a noiva pousa a mão direita sobre a cruz. Por sua vez, o noivo põe a sua mão sobre a da noiva e as duas mãos ficam assim unidas e apoiadas sobre a cruz. O padre coloca a estola sobre as mãos dos noivos, que pronunciam então seus compromissos e prometem mútua fidelidade, segundo o rito da igreja. Depois os noivos não se beijam, mas beijam a cruz. Eles sabem que beijam assim a fonte do amor.
Quem vê as mãos deles estendidas sobre a cruz compreende que se o marido abandona a esposa ou ela abandona o marido, é a cruz que eles abandonam. E quando se deixa a cruz, nada resta. Perde-se tudo porque se deixou Jesus, perdeu-se Jesus.
Depois da cerimônia, os noivos levam o crucifixo e lhe dão um lugar de honra em casa. Tornar-se-á o centro do oratório familiar, porque se tem a convicção de que a família nasceu desta cruz. Se um problema sobrevém, se há um conflito, é diante desta cruz que os esposos buscam encontrar socorro.
Não irão ao advogado, não consultarão um adivinho ou um astrólogo, não contarão com um psicólogo para resolver seus problemas. Eles irão diante de Jesus, ajoelhar-se-ão diante da cruz e diante de Jesus derramarão suas lágrimas, chorarão seu sofrimento e, sobretudo, trocarão o seu perdão. Não adormecem com o coração pesado, porque recorrem ao seu Jesus, ao único que tem o poder de salvar.
Eles ensinarão os filhos a abraçar a cruz de cada dia e a não dormirem como pagãos, sem ter agradecido a Jesus. Para as crianças, tão longe quanto vão suas recordações, Jesus é o amigo da família que se respeita e se ama. Estas crianças não recebem ursinhos para abraçar durante a noite e assim se sentirem em segurança. Dizem Boa Noite a Jesus, beijam a cruz e adormecem com Jesus e não com um bichinho de pelúcia. Sabem que Jesus os guarda nos seus braços e que nada têm a temer. Seus medos extinguem-se no beijo dado a Jesus."
Enviado por: Daniel Garcia.

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